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Há 18 anos, uma legítima porta-voz do Judiciário

30 de maio de 2017

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Tiago_Pelas leis brasileiras, ao completar 18 anos de idade o indivíduo se torna adulto, responsável por seus próprios atos. E o que significa para uma publicação especializada em determinado segmento alcançar esta mesma idade?

Há quase duas décadas, o grande jornalista Orpheu dos Santos Salles criou a Revista Justiça & Cidadania. Naquele momento, quando estávamos prestes a entrar em um novo século, o nosso sau­doso editor chefe enxergou a necessidade de for­necer aos operadores do Direito, principalmente à Magistratura, um canal de notícias por meio do qual pudessem se atualizar e, também, abordar os temas específicos que afetam as carreiras jurídicas, visando, acima de tudo, o fortalecimento das instituições do Poder Judiciário.

Não uma revista institucional. Não um veículo oficial desta ou daquela determinada entidade de classe. Nem mesmo uma publicação que tratasse dessas questões de modo superficial ou leviano.

A Revista Justiça & Cidadania nasceu com a vocação de aprofundar as discussões, de ir direto ao centro dos debates jurídicos, de desvendar o cerne das questões que envolvem o três Poderes, sobretudo, o Judiciário.

Desde então, nossa revista vem desenhando uma trajetória ascendente no que se refere à abrangência de seu conteúdo, pertinência das pautas, equipe de articulistas colaboradores e constante revisão de sua linha editorial, que se ajusta às muitas mudanças sociais, econômicas e políticas que atingem o planeta, em velocidade cada vez mais rápida.

Esta reflexão, aliás, nos conduz a outro marco importante a que esta data remete: a perenidade de nossa revista impressa, mesmo em face das ameaças da chamada convergência digital. Desde o início desta década, um sem número de publicações segmentadas deixou de circular, seguindo apenas nas versões online, ou nem mesmo isso. Nossa revista, ao contrário, comprovou a relevância de sua edição impressa, mas também se alinhou às novas tecnologias e canais de comunicação para atingir todos os tipos de públicos.

Por todos estes motivos, ao completar 18 anos, nossa publicação não está alcançando a maturidade. Esta revista já nasceu responsável, abrangente, informativa e ciente de suas responsabilidades enquanto locus de um rico debate sobre a Leis e a Normas brasileiras, sobre a Justiça e as influências destes elementos no pleno exercício da Cidadania.

Parabéns a todos os nossos colaboradores, sem os quais não seria possível produzir tão rico conteúdo. Parabéns aos nossos apoiadores e incentivadores, pela confiança em nós depositada. E parabéns à nossa equipe editorial, que está sempre pronta a buscar e revelar a informação, onde quer que os fatos estejam.

A todos, o meu muito obrigado!