I Prêmio Dom Quixote de Jornalismo

14 de janeiro de 2013

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A Revista Justiça & Cidadania e o TJRJ promoveram em dezembro de 2012, na sede do Tribunal, a primeira edição do Prêmio Dom Quixote de Jornalismo.

Durante a solenidade de premiação, que é dedicada aos jornalistas que se destacaram na defesa dos direitos humanos e da justiça no País, o editor da Revista Justiça & Cidadania, Orpheu Santos Salles, disse da sua emoção e surpresa com o evento: “Na vida, a gente tem muitas surpresas e hoje eu tive a minha. Como é natural, imaginamos a figura do juiz como austera e circunspecta e nos deparamos com essa pessoa doce, terna, espiritual e ligada à cultura que é o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Manoel Alberto Rebelo dos Santos, um ser humano que a gente aprende a gostar mais quando o conhece melhor. Quero também, em Ancelmo Góis, enaltecer o trabalho de todos os jornalistas pelo Brasil afora, especialmente aqueles que fazem da sua atividade uma trincheira contra a injustiça e pregam a defesa dos direitos humanos. Obrigado pela presença de todos aqui nessa festa”.

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro também falou sobre seu contentamento em poder compartilhar do evento: “Assim como o Sr. Orpheu me lisonjeou com suas palavras, também quero aproveitar essa festa de congraçamento de fim de ano e lançamento do I Prêmio Dom Quixote de Jornalismo para agradecer o trabalho dos jornalistas que, durante todo esse ano de 2012, conviveram com a gente aqui neste Tribunal. Um país só é grande com uma imprensa atuante e livre e aproveito para dizer que toda a censura à liberdade de imprensa é uma afronta ao estado democrático de direito. Como todos nós sabemos, a imprensa ainda é uma das poucas instituições respeitadas no Brasil e nos alegramos com isso, porque o dia em que a imprensa se corromper estará tudo perdido. Precisamos dela íntegra para denunciar as mazelas de nossa sociedade, inclusive as nossas. Obrigado!”

O jornalista Ancelmo Góis, colunista do jornal O Globo, agradeceu a lembrança do seu nome: “Sinto-me honrado em receber essa medalha do Tribunal de Justiça, afinal, sempre é bom termos nosso nome ligado à justiça, mas dessa forma boa, não é mesmo? Adriana Cruz, do jornal O Dia disse que o prêmio veio na hora certa: “Acho que o Rio estava precisando de um evento como esse e espero que se torne uma referência do jornalismo carioca”. O mesmo pensamento do jornalista Bruno Thys, da Rádio Globo: “Uma festa linda, nem eu esperava tanto para a primeira edição desse prêmio. Tenho certeza que a segunda edição já estará bem ampliada e servirá de estímulo aos companheiros para realizarem bom trabalho nessa área e estarem aqui no próximo ano”.

No final do evento foi servido um almoço ao som da autêntica música nordestina, interpretada por um conjunto típico da região. Coube ao presidente Manoel Alberto explicar o motivo: “A presença aqui entre nós desse grupo nordestino com sua zabumba, sanfona e triângulo insere-se também, nesta tarde de homenagens, à nossa reverência ao mestre Luiz Gonzaga que estaria completando amanhã, dia 13 de dezembro, 100 anos de nascimento. Ele, juntamente com o geniais e imortais Noel Rosa, Ari Barroso e tantos outros fazem parte de nossa maravilhosa cultura e são relíquias do povo brasileiro, por isso, não podem nunca ser esquecidos”.

Os agraciados com o Prêmio Dom Quixote de Jornalismo foram: Bruno Thys (Rádio Globo), Rodolfo Schneider (Rádio Bandeirantes), Rodolfo Fernandes (O Globo – in memorian), Adriana Cruz (O Dia), Maurício Dinepi (Jornal do Commercio), Fernando Molica (O Dia), Mauricio Lima (Revista Veja), Maia Menezes (O Globo) e Breno Silveira (cineasta).