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OAB/RJ estará sempre pronta, disposta a colaborar com o TJ

5 de fevereiro de 2001

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A presente solenidade nos leva a constatar duas realidades sublimes:

A primeira, que o ilustre Desembargador Humberto Manes deixa a presidência com a absoluta certeza do dever cumprido, sendo enfadonho elencar os inúmeros avanços e conquistas obtidos em sua gestão.

A segunda, que o eminente Presidente,  Desembargador Marcus Faver, que ora assume o posto máximo da justiça em nosso Estado, tem determinação, vontade e coragem de continuar na busca incessante de uma prestação jurisdicional célere e de fácil acesso.

Não tenho dúvidas que no dia de hoje, todas as atenções estão voltadas para esta Casa.

Afinal, aqui é o templo da Justiça, justiça esta tão desejada e procurada por uma gama enorme de brasileiros.

Aliás, Napoleão Bonaparte dizia que “Sem Justiça, só há divisões, vítimas e opressores”.

Por isso, Sr. Presidente, temos a necessidade imperiosa de manter acesa a chama da autonomia e independência do Poder Judiciário.

Principalmente quando assistimos um Executivo que, atropelando a harmonia entre os três poderes, insiste em legislar, através de excessivas medidas provisórias que, desprovidas de qualquer urgência ou relevância, e muitas vezes de cunho cristalinamente inconstitucional, assoberbam o judiciário de ações que visam garantir e valer os preceitos constitucionais.

Mas para a concretização desta tão decantada justiça, é necessário a presença de um advogado, que como bem ressalta a Constituição Federal, é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seu atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

Daí decorrer a segunda necessidade inarredável que é de se preservar um relacionamento cordial e respeitoso entre todas as instâncias judiciais e os advogados.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Rio de Janeiro, não tenham dúvidas, estará sempre pronta, disposta a colaborar com o Tribunal, seja para continuar o indispensável processo de interiorização da justiça no nosso estado, seja no sentido mais amplo de aperfeiçoá-la.

Marco Túlio Cícero em carta do Bom Administrador Público já ensinava que “Todas as tarefas devem ser executadas pelos que governam outras pessoas, tendo em mente o seguinte critério: que esses indivíduos sejam os mais felizes do mundo”.

Senhor Presidente, façamos juntos, não só os magistrados, advogados, serventuários, mas também o povo do nosso Estado, os mais felizes da Nação Brasileira.

Felicidades, e que Deus ilumine vossos passos.