Criada em 1999, a Revista Justiça & Cidadania celebra 25 anos de circulação ininterrupta. Idealizada pelos jornalistas Orpheu Santos Salles e Tiago Santos Salles, a publicação surgiu de forma pioneira para dar voz aos operadores do direito e oferecer informações confiáveis sobre o sistema de justiça brasileiro.
Mesmo com as inovações tecnológicas, a revista mantém até hoje a edição impressa mensal, com distribuição gratuita a todos os magistrados do país. Já o alcance na versão digital é estendido a mais de um milhão de leitores. Criado em 2009, o Instituto Justiça & Cidadania tem por objetivo a idealização, a produção e a gestão de projetos voltados para a promoção do conhecimento jurídico e o diálogo entre as instituições e a sociedade.
Conheça essa história marcada pela missão de informar e transformar, guiada pelos valores da ética, da verdade e do compromisso com a Justiça.
Realização
Revista Justiça & Cidadania
Presidente
Tiago Santos Salles
Vice-Presidente
Erika Siebler Branco
Curadoria
Tiago Santos Salles
Erika Siebler Branco
Taciana Giesel
Idealização Direção de Comunicação
Taciana Giesel
Coordenação Gráfica
Samuel Mendes
Pesquisa e Redação
Ada Caperuto
João Viveiros Jorge
Taciana Giesel
Edição e Revisão
Carla Branco
Cenografia e Montagem
Rafael Justus
Bernardo Cabral
Presidente de Honra
Luis Felipe Salomão
Presidente
Adilson Vieira Macabu
Alexandre Agra Belmonte
Ana Tereza Basilio
André Fontes
Antonio Augusto de Souza Coelho
Antonio Saldanha Palheiro
Antônio Souza Prudente
Aurélio Wander Bastos
Benedito Gonçalves
Carlos Ayres Britto
Carlos Mário Velloso
Cármen Lúcia Antunes Rocha
Darci Norte Rebelo
Enrique Ricardo Lewandowski
Erika Siebler Branco
Fábio de Salles Meirelles
Flavio Galdino
Gilberto Pereira Rêgo
Gilmar Ferreira Mendes
Guilherme Augusto Caputo Bastos
Henrique Nelson Calandra
Humberto Martins
Ives Gandra Martins
Ives Gandra Martins Filho
João Otávio de Noronha
José Antonio Dias Toffoli
José Geraldo da Fonseca
José Renato Nalini
Julio Antonio Lopes
Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho
Luís Inácio Lucena Adams
Luís Roberto Barroso
Luiz Fux
Márcio Fernandes
Marco Aurélio Mello
Marcus Faver
Marcus Vinicius Furtado Coêlho
Maria Cristina Irigoyen Peduzzi
Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha
Maurício Dinepi
Mauro Campbell Marques
Maximino Gonçalves Fontes
Nelson Tomaz Braga
Pablo Meneses
Paulo Dias de Moura Ribeiro
Peter Messitte
Ricardo Villas Bôas Cueva
Roberto Rosas
Sergio Cavalieri Filho
Sidnei Beneti
Thiers Montebello
Tiago Santos Salles
Orpheu Santos Salles foi um dos maiores defensores da democracia brasileira. Aluno de Direito, ele já demonstrava talento na área de Comunicação quando dirigiu e editou a revista acadêmica Arcadas dos alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Também envolveu-se com questões políticas, o que lhe garantiu o convite para ser oficial de gabinete do então presidente Getúlio Vargas, no início dos anos 1950. Era ele quem respondia as cartas direcionadas à Presidência.
Seguindo uma trajetória de luta pela liberdade e pelos direitos civis, foi nomeado chefe da Delegacia do Trabalho, na cidade de Santos (SP), e ficou conhecido por declarar a primeira greve legal do país, em 1954. Em 1955, foi nomeado assessor trabalhista e sindical da Presidência da República.
Em 1962, assumiu a locução na Rádio Marconi de São Paulo. Na programação ele orientava os trabalhadores e falava das reformas de base do governo João Goulart.
Com a implantação da ditadura militar, em 1964, a Rádio Marconi foi obrigada a sair do ar. Orpheu se tornou alvo da repressão e foi um dos primeiros presos políticos do país, ficando recluso por seis meses em navio presídio. Libertado, exilou-se no Uruguai e na Argentina. De volta ao Brasil, trabalhou na iniciativa privada com independência, patriotismo e altivez, como jornalista e empresário.
Em 1999, prestes a completar 80 anos, Orpheu fundou a Revista Justiça & Cidadania. A publicação surgiu para dar voz ao Poder Judiciário e conscientizar a sociedade sobre os direitos da cidadania.
Foi também criador dos Troféus Dom Quixote e Sancho Pança, símbolos da busca incessante pela Justiça, do amor incondicional e da fidelidade, baseados na obra do escritor espanhol Miguel de Cervantes.
Quando faleceu, aos 94 anos, Orpheu ainda estava na ativa como redator e editor. Era o decano do jornalismo brasileiro, o mais antigo membro vivo da Associação Brasileira de Imprensa e continuava brilhante, criativo, cheio de ideias, opiniões e lindas histórias.
O Troféu Dom Quixote foi criado por Orpheu Santos Salles, fundador da Revista Justiça & Cidadania. Em 1999, ele participou de uma homenagem ao presidente e vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministros Carlos Mário Velloso e Marco Aurélio Mello, respectivamente, a convite do desembargador Gilberto Rego, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Foi ali a primeira entrega das estatuetas Dom Quixote.
No discurso de agradecimento, o ministro Carlos Mário Velloso revelou que Dom Quixote sempre foi um herói para ele, comparando o juiz brasileiro ao personagem de Miguel de Cervantes. Segundo o ministro, assim como Dom Quixote enfrentava moinhos de vento, o juiz brasileiro também precisa superar inúmeros desafios para garantir justiça aos mais necessitados.
O ministro Marco Aurélio Mello, por sua vez, afirmou que deixaria a estatueta em seu gabinete de trabalho, para que, ao despachar, pudesse se inspirar na coragem do personagem de Cervantes e lembrar dos milhões de brasileiros desassistidos que precisam de Justiça.
Surpreso pela calorosa recepção dos agraciados, Orpheu Santos Salles decidiu instituir o Troféu Dom Quixote como símbolo da Revista Justiça & Cidadania, concedendo-o às personalidades que se destacassem na defesa da ética, da moral e dos direitos da cidadania.
Posteriormente, foi criado o Troféu Sancho Pança, destinado a homenagear aqueles que, após receberem o Troféu Dom Quixote, continuassem comprometidos com os mesmos princípios.
Ao longo de 25 anos, foram realizadas 31 edições do prêmio, com mais de 500 homenageados.
São muitos os adjetivos atribuídos à publicação criada para aproximar o Poder Judiciário e o sistema de Justiça da sociedade. Deixe uma mensagem sobre o que a Revista Justiça & Cidadania significa para você. Os registros serão guardados e publicados na nossa próxima edição.
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Que exposição linda! Parabéns aos organizadores!