Com adesão de ministros do STJ, manifesto pela democracia passa de 165 mil assinaturas

28 de julho de 2022

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Primeiro turno das eleições de 2022 será em 2 de outubro. Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO

Expectativa é a de que a lista atualizada com as novas assinaturas seja publicada nesta quinta (28)

Na noite desta quarta-feira (27), a Carta em Defesa da Democracia, de iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, recebeu a adesão de dois ministros do Superior Tribunal de Justiça: Rogerio Schietti e Sebastião Alves dos Reis Júnior. Ao todo, o manifesto conta com mais de 165 mil assinaturas.

De acordo com os organizadores, o documento terminou esta quarta com um total de 165.422 signatários. Além dos ministros do STJ, também estão na lista de últimas adesões nomes como o da advogada Luciana Temer, filha do ex-presidente Michel Temer, do médico Paulo Chapchap, presidente do conselho do Instituto Todos pela Saúde, e dos atores Edson Celulari e Helio de La Peña.

A expectativa é a de que a lista atualizada com as novas assinaturas seja publicada nesta quinta (28). Segundo a CNN apurou, os organizadores pretendem fazer atualizações da relação a cada dois dias.

Integrantes do movimento disseram à CNN que o objetivo é chegar a meio milhão de assinaturas até o dia 11 de agosto, quando o documento será lido num ato nas arcadas do Largo de São Francisco, no centro de São Paulo. A mobilização ganhou força depois que os grupos Prerrogativas, de juristas, e 342, de artistas, entraram em campo para a coleta de assinaturas.

O atual manifesto é inspirado na Carta aos Brasileiros de 1977 – um texto de repúdio ao regime militar, redigido pelo jurista Goffredo Silva Telles, e lido também na faculdade do Largo de São Francisco.

Publicação original: CNN Brasil