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Como ajudar?

20 de setembro de 2016

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Jose-Renato-NaliniA sociedade civil, conjunto de cidadãos responsáveis pelo convívio harmônico da população de uma República, tem direitos, mas tem deveres. Em relação à educação, direito de todos, há um dever indeclinável da família e da sociedade, atuando conjuntamente com o governo, em fazê-la adequada à obtenção de seus objetivos. Todos eles estabelecidos pelo constituinte, o elaborador do pacto fundante, único titular da soberania, poder que se sobrepõe a todos os demais. E os objetivos do processo educacional são desenvolver as potencialidades de cada ser educando, até que todos atinjam a plenitude possível. Depois, capacitar ao apropriado exercício da soberania. Por fim, qualificar para o trabalho.

Evidente que essa é missão viável, embora não seja singela. Hoje, se discute a aptidão da escola em atender, de forma integral, à consecução de seus propósitos. Muito se discute sobre a eficiência dos métodos tradicionais de ensino, sobretudo quando se questiona “quem ensina quem”, já que o conhecimento está disponibilizado de forma ampla e acessível a quantos frequentam as redes sociais.

De qualquer forma, a escola continua a ser o centro de convergência da missão educacional. É a instância apropriada à transmissão do saber, mediante o clássico método de ensino/aprendizado. E muito se pode fazer por uma escola, a fim de que ela atenda de maneira cada vez mais completa aos seus nobres escopos.

Sem esgotar as hipóteses de efetiva e concreta participação nos destinos da Nação, sugere-se aos interessados em ajudar e ainda desprovidos de ideias de fazê-lo, que pensem, por exemplo, em “adotar afetivamente” uma escola. Em reformar ou pintar uma escola. Em dotá-la de uma sala de leitura, provê-la de rede wi-fi, oferecer a ela uma fanfarra ou banda, contribuir para a formação de uma horta escolar, de um jardim ou de um bosque, se houver espaço. Formar dentro dela um time, um coral, um grupo teatral, um clube de cinema. Apoiar as iniciativas do Grêmio Estudantil ou aderir ao Programa “Escola da Família”. Ainda faltam ideias?