Edição

Fair Play da notícia

18 de julho de 2018

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Nesta edição, eu não poderia deixar de abordar um tema que toma conta da imprensa na atualidade: futebol. E o que isso tem a ver com o perfil de nossa revista?

A respostas seria “nada”, a menos que fosse uma edição especial sobre Direito Desportivo.

Não se trata disso. No entanto, o paralelo que faço neste texto é sobre elementos que integram o futebol jogados nos campos do mundo afora nos dias de hoje: diversificação de times, melhora gradual de desempenho, mudanças de estratégias em busca de aperfeiçoamento, lideranças que conduzem equipes, talentos que se combinam, entrosamento entre os desportistas. E por aí vamos. Sim, são todos aspectos que vemos nos jogos da Copa da Rússia. E que, também, podemos ver, de certo modo, em nosso dia a dia na cobertura dos temas afetos ao Poder Judiciário.

Aqui, em nossa revista, os mesmos valores que as equipes que estão presentes nos campos da Rússia hoje podem ser conferidos a cada edição. Nesta, em particular, a diversificação do nosso time de colunistas se mostra na escalação de temas que vão do Direito Internacional, passam pelo Penal e vão até o Ambiental. Na cobertura sempre presente de eventos e cerimoniais realizados pelas entidades e instituições que gravitam em torno do campo do Poder Judiciário. Nesta edição também entram em jogo assuntos que fazem a busca por conhecimento mais atual do que nunca: cultura de compliance, liberdades de expressão, de crenças e de manifestações de gênero. Nossos artigos trazem, ainda, temas sempre presentes, que seguem como focos de debates, a exemplo da teoria da separação dos poderes, as políticas de estatais inseridas na economia de perfil liberal e a reforma tributária. Mas também avançam sobre assuntos da atualidade, como as regras de privacidade na internet e a economia digital.

Assim como vemos neste campeonato mundial de futebol, buscamos aperfeiçoar a cada edição nossa busca pelo melhor desempenho no campo da notícia e das atualidades.

Prestes a completar 20 anos de circulação ininterrupta, a Revista Justiça & Cidadania tem sobre si a responsabilidade de entrar em jogo sempre preparada para buscar o melhor resultado da informação.

Observando nossos avanços, em retrospecto, não tenho dúvidas ao afirmar que estamos cumprindo com excelência nosso papel de veículo segmentado, especializado na cobertura do noticiário relativo ao Poder Judiciário.

A cada edição, a cada evento que tomamos parte – não apenas na cobertura, mas como apoiadores, por meio do Instituto Justiça & Cidadania – percebo que expandimos cada vez a missão sobre a qual estão sediadas as bases de nossa existência. A nossa razão de ser. Hoje, eu diria que nossa proposta vai além do pleno exercício do jornalismo. Nosso dever é este mesmo que relacionei no início deste editorial: aperfeiçoar o jogo, entrosar as equipes, buscar melhores resultados a cada dia.

Nosso compromisso, cumprido a cada edição, com a ajuda desses grandes “jogadores” que são nossos articulistas, é fazer ampliar o conhecimento, a informação; fortalecer o discernimento; promover o entendimento e a compreensão. Consolidar, enfim, o pensamento crítico acerca do mundo das Leis, do ­Direito, da Justiça e da Cidadania.

Este bom combate é o que nos move. E a nossa vitória é certa.

Que vençam sempre os mais justos.