Instituto dos Magistrados do Brasil instala Academia Brasileira de Letras da Magistratura
9 de maio de 2022
Presidente do STF, ministro Luiz Fux, discursa durante cerimônia de instalação de Academia Brasileira de Letras da Magistratura
O Instituto dos Magistrados do Brasil (IMB) promoveu, nesta segunda-feira (9/5), a instalação da Academia Brasileira de Letras da Magistratura (ABLM). Realizada no Tribunal Pleno do Museu do Palácio da Justiça, no Centro, a cerimônia foi a última da gestão do desembargador Fábio Dutra à frente da presidência do IMB, que dividiu a mesa oficial com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux; o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira; o presidente eleito do IMB para o triênio 2022/2025, desembargador Peterson Barroso Simão; e o secretário do IMB, desembargador Roberto Felinto de Oliveira.
Um dos 18 integrantes da Academia, o ministro Luiz Fux destacou que todos os magistrados escolhidos preenchem os requisitos para compor a ABLM.
“Nós vivemos em uma democracia que visa, acima de tudo, garantir a igualdade e os direitos fundamentais. Hoje comemoramos a liberdade de pensamento, de expressão, de opinião. Como magistrados somos homens isentos e neutros. A nossa liberdade se caracteriza por independência. A sociedade exige dos juízes caráter, independência e conhecimento enciclopédico e esses requisitos encontramos nos membros da Academia e nos magistrados aqui presentes”, pontuou Luiz Fux.
Padrinho do ministro Luiz Fux na entrega do diploma, o presidente do TJRJ, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, falou sobre a importância da instalação da Academia.
“É sempre muito bom quando nós tomamos iniciativas voltadas em favor da cultura. Nosso país tem exímios pensadores, autores, escritores e poetas. Nada melhor do que o meio jurídico, que tanto lida com a palavra e trabalha com as pessoas, que produz tantas obras com aspecto científico, ingressar nesta seara. É de uma importância fantástica”, disse o presidente do TJRJ.
Além do presidente do STF, a Academia será composta pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins; os ministros do STF Carlos Mário da Silva Velloso e Ellen Gracie Northfleet; o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler; o ministro do STJ Carlos Fernando Mathias de Souza; os desembargadores Andréa Maciel Pachá (TJRJ), André Ricardo Cruz Fontes (TRF2), Antonio Carlos Esteves Torres (TJRJ), Carlos Eduardo Thompson Lenz (TRF4), Eduardo Mayr (TJRJ), Edvaldo Pereira de Moura (TJPI), Jones Figueiredo Alves (TJPE), Jorge de Oliveira Vargas (TJPR), José Ernesto Manzi (TRT 12), Nagib Slaibi Filho (TJRJ) e William Douglas (TRF2); e o juiz Jairo Vasconcelos Rodrigues Carmo (TJRJ).
O presidente do IMB, Fábio Dutra, contou que a instalação da ABLM era um sonho de muitos magistrados.
“Hoje a Academia está vinculada ao IMB. Em breve nós esperamos que ela possa prosseguir com seus próprios passos e autonomia. Nós queríamos muito ver a magistratura tendo a sua própria Academia Brasileira de Letras, reunindo acadêmicos de todo o país, profissionais da literatura, seja da área jurídica ou não, desde que se enquadrem no perfil que será estabelecido a partir desse momento inicial que estamos vivenciando hoje”, explicou o magistrado.