Mensalão. Supremo determina prisão de mais um deputado condenado e genoíno diz que não pode pagar multa

10 de janeiro de 2014

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O ex-líder do PT na Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, teve negados seus recursos na tentativa de não ter que cumprir sua pena na prisão, em decorrência do processo do Mensalão, onde foi condenado. O ministro Joaquim Barbosa determinou sua imediata prisão. O deputado diz que não vai renunciar ao mandato, como seus colegas condenados fizeram. A Câmara marcou reunião de sua mesa diretora, no dia 4 de fevereiro, para decidir se inicia, ou não, o processo de sua cassação. João Paulo Cunha foi condenado por peculato e corrupção passiva a seis anos e 4 meses em regime semi-aberto.

Já o ex-presidente do PT, ex-deputado José Genoíno, que cumpre prisão domiciliar até o final de fevereiro por determinação do ministro Joaquim Barbosa, alegou, por intermédio de sua filha, Miruna Genoino que não tem como pagar os 468 mil reais a que foi condenado pelos crimes no Mensalão. O juiz Bruno Barreto, da Vara de Execuções Penais do DF determinou a intimação do deputado para o pagamento da multa, o que ele terá que fazer nos próximos 10 dias.

Até o momento, as multas a serem pagas pelos condenados do Mensalão por seus crimes contra o país – e objeto de intimação já feita pela justiça – chegam a 10 milhões de reais.