Em sua conclusão, Edgard Guimarães considera exíguo o prazo de dois anos de mandato do corpo diretivo dos tribunais de justiça na implementação da gestão do órgão, seja no cumprimento de metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da lei de responsabilidade fiscal.

A consideração do professor e advogado foi acompanhada pelo presidente do Consepre e presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador José Laurindo de Souza Netto. O presidente do Consepre ressaltou que é perceptível a dificuldade de se implementar um planejamento estratégico no atual mandato de dois anos.

O desembargador Marcus Faver, que exerceu a presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no biênio 2001/2002, destacou a importância dos tribunais de justiça por exercerem também função política perante a sociedade. Segundo ele, são os tribunais de justiça que julgam o impeachment de um governador, assim como cabe ao presidente do tribunal de justiça ocupar o cargo do governador, diante da possível vacância com impedimentos do vice-governador e do presidente da Assembleia Legislativa assumirem o cargo.

O desembargador Marcus Faver destacou a importância dos tribunais estaduais por exercerem também função políticaO desembargador Marcus Faver destacou a importância dos tribunais estaduais por exercerem também função política

Ao final da palestra, o advogado recebeu um certificado de participação no evento entregue pelo presidente do Consepre, pelo presidente do TJ do Rio, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira e do desembargador Marcus Faver.

PC/MB/FS

Foto: Brunno Dantas/ TJRJ

Publicação original: TJRJ