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Processo eleitoral: vices e suplentes

5 de novembro de 2002

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Observador mais experimentado, enxerga os titulares dos postos como um núcleo que se evidencia, espraiando-se em círculos exteriores que bem podem conceituar os cargos dos Vices e Suplentes.

No máximo, uma zona de transição, existe. Porem, rodos representam e são partes inseparáveis e integrantes da mesma figura geométrica.

Vice, é o designativo de substituição; é o que na falta ou impedimento do titular faz as suas vezes e até o substitui. Suplente, é o que supre, e o que deve exercer certas funções, igualmente, na falta ou impedimento daqueles que as deveriam exercer com efetividade.

Isto nos leva a uma reflexão. No Sistema Eleitoral Brasileiro, as indicações dos Vices e Suplentes são formalizadas sem pequenos detalhes que, no caso, fazem falta e se afiguram importantes, como a convergência de ideais e propostas, com ampla divulgação dos respectivos nomes. Não nos referimos aqueles que já concorrem, não somos políticos, e, tratamos do assunto, em tese apenas.

No desdobramento dos mais diversos setores, procura-se substituir os titulares, por seus pares, extremamente bem treinados, também, para exercitarem com lucidez, precisão e sem contradições, as tarefas dos substituídos.

Nenhuma complexidade, tão somente, harmonizar, evitar incidentes de percurso e garantir e até melhorar e aperfeiçoar as metas iniciadas.

Interessante rever a história política recente, que materializa e assimila a adoção das medidas que obriguem Vices e Suplentes a terem requisitos que ofereçam aos candidatos maior pesos nas umas, inclusive, com espaços nos horários eleitorais para se identificarem e tornarem mais nítidos as pessoas e seus currículos, no sentido de ajudarem o comprometimento, ou não, dos votos dos eleitores. Enfim, maior participação deles no processo eleitoral, diante do destaque e importância que possuem, valendo lembrar que: Getulio Vargas foi substituído por Café Filho; Janio Quadros por João Goulart; Tancredo Neves por Jose Sarney; Fernando Collor por Itamar Franco. No Senado, com freqüência, os suplentes assumem. Nos Estados e Municípios a hipótese se repete. Com freqüência o fato é cada vez mais visível.

Avançou a legislação eleitoral, e, avançará mais ainda para que os Vices e Suplentes sejam cada vez mais participativos, identificando-se e apresentando-se mais, com ciência inequívoca do eleitor.

“DEUS, TEU MAR É TÃO GRANDE E MEU BAR­CO TÃO PEQUENO”. Construção filosófica que deixa a certeza da grandiosidade Divina e da humildade que rodos os humanos devem ter. Modestamente, torno pública esta reflexão.