Embora nem todos tenham trazido suas bíblias, convido para lermos juntos o livro que, reputo, “livro do amor de Deus” escrito pelo apóstolo João, apóstolo do amor. Leiamos então: I João 2:1 “ Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis, mas, se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”.
Quero comentar semelhanças e diferenças de dois Tribunais.
O primeiro, muito conhecido nosso, até por condições de trabalho, mas ao qual, como parte, não necessariamente comparecemos. Temos Tribunal de Justiça Estadual, Federal, Tribunal do Trabalho, Superior e Supremo Tribunais de Justiça. Bastante familiares a nós. E temos o Excelso Tribunal Divino.
Este Tribunal por vezes não conhecemos tão bem, mas seria excelente que o conhecêssemos uma vez que todos nós, independentemente de posição social, financeira e intelectual, a ele, um dia, compareceremos. Todos nós, sem exceção compareceremos perante o Excelso Tribunal Divino.
Particularmente, gosto muito deste Tribunal. Costumo levar e Ele todas as minhas causas, pendencias, dúvidas e etc. porque nele confio e porque ele tem particularidades maravilhosas, a começar por Sua Excelência, o meritíssimo Dr. Juiz.
Este Juiz é um ser maravilhoso, companheiro, justo, verdadeiro, que tem uma natureza peculiar: o amor. A Essência deste Juiz é o amor.
Em 1º João 4: 8, lemos: “ Aquele que não ama não conhece a Deus: porque Deus é amor.”
Como se isso não bastasse, peculiar é ainda a pessoa do advogado. Nos Tribunais terrenos temos advogados que dão tudo de si, seu conhecimento, seu talento, tudo que de melhor é possível para bem defender a causa de seu cliente.
Agora, o advogado do Excelso Tribunal, além de dar tudo isso, Ele deu também a si mesmo, sim, Ele deu a própria vida. Ele morreu para nos defender, justificar e salvar. Morreu para que vivêssemos e vivêssemos eternamente. Esta defesa e tão grande, tão abrangente, tão completa que, mesmo sendo culpados, Ele consegue nossa absolvição, através de sua morte, pelo seu sangue derramado na cruz.
E tem mais….os honorários… Deveriam ser caríssimos não acham? Impagáveis até. Pois é, mas eles não existem… Todo esse trabalho Ele faz de graça, sem nenhum pagamento, sem nenhum custo de nossa parte. É gratuito, por graça, por amor. É a Suprema Graça de Deus.
É através do seu sangue na cruz que Ele fez ainda algo que somente Ele poderia fazer. Fez-nos filhos do Dr. Juiz. Nos fez filhos de Deus. Agora podemos chegar a Ele com intimidade de filhos. Em 1º João 3:1 lemos: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai. Que fôssemos chamados filhos de Deus. E nós o somos.”
Este é Jesus – O justo — o verdadeiro, o advogado que nunca perdeu e nem perderá uma causa
O que nos cabe fazer, o que é necessário para contratá-lo e obter seus serviços? Temos que consultar o seu Código, a bíblia, seu código divino. A maneira de acessá-lo esta escrita no livro de Apocalipse cap. 3 verso 20 “Eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele, e ele comigo.
Cear, participar da mesa dentro de nossa casa, fala de intimidade, companheirismo, comunhão, de estar e andar junto. Mas a casa é nossa. Ele não força ninguém a abrir a porta, não impõe, não invade, não usa uma chave mestra. Abrir a porta não depende Dele, mas de nos. Ele bate e espera. Bate suavemente. Cabe a nos abrir a porta.
Daqui a poucos dias estaremos festejando o natal, seu nascimento, com festas, musicas e presentes. Muitos presentes… Mas o aniversário é Dele! Vamos dar o que Ele quer e almeja: O nosso coração, nossa amizade. Vamos abrir a porta e deixa-lo entrar.
Já estamos praticamente em 2013; vamos convidá-lo a entrar, cear e andar conosco nestes próximos 365 dias. Que ótimo companheiro Ele é. Tem olhos de lince, vê longe, conhece todos os detalhes do caminho, cada subida, cada descida, cada curva, e cada pedra do caminho que pode nos fazer tropeças ou machucar, assim nos diz o livro de Isaías, no cáp 30. Verso 21 “Quando vos desviardes para a direita e quando vos desviardes para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele.”
Aconteceu em Londres. No dia 6 de março de 1936 uma transmissão deu a seguinte descrição da visita do rei Eduardo VIII, que acabava de subir ao trono, fez a um súdito. O rei inspecionou o novo navio Qüen Mary, e depois visitou alguns operários em suas casas. Numa delas ele bateu, desavisadamente, na porta de um cego. Esse homem não pudera sair para ver o rei. De modo que, ao bater ele, o ceguinho veio abrir a porta, abriu e perguntou: Quem é? Quem esta batendo? O visitante respondeu: Sou o Rei, posso entrar?
O Rei dos Reis esta batendo a porta de nossos corações: Vamos abrir? Vamos convida-lo a entrar?
Tenham todos um feliz natal e um 2013 abençoado, com muita saúde, alegria e paz. Sim, que tenhamos muita paz com os homens, paz de Deus e paz com Deus. Amem