TST recebe a Estátua de Dom Quixote

1 de junho de 2022

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Presenteada pelo Instituto Justiça & Cidadania, obra foi apresentada durante o Seminário Internacional 80 anos da Justiça do Trabalho

“Que essa obra de arte possa nos inspirar e que reacenda, a cada dia, a chama do guerreiro fidalgo, para defesa do que nos é mais sagrado: o Direito e a Justiça”, afirmou o Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ministro Emmanoel Pereira, ao receber a Estátua de Dom Quixote presenteada pelo Instituto Justiça & Cidadania, que passa a compor o acervo permanente da Corte.

A entrega foi feita pelo Presidente do Instituto, Tiago Salles, durante o “Seminário Internacional 80 anos da Justiça do Trabalho”, realizado na sede da Corte, em Brasília, em 12 de maio – véspera do aniversário de 23 anos da Revista Justiça & Cidadania. “É uma singela homenagem a todos os magistrados, de hoje e de sempre, que dedicam sua vida ao fortalecimento da democracia e que zelam para que todos os brasileiros tenham justo acesso aos meios de sobrevivência e ao progresso social”, disse Salles.

A escultura é idêntica a outra inaugurada em outubro do ano passado no Superior Tribunal de Justiça. Reproduz o tradicional Troféu Dom Quixote, que desde 1999 é entregue pela Revista JC às personalidades do mundo jurídico que se destacam em defesa da ética, da Justiça e dos direitos da cidadania. O icônico personagem de Miguel de Cervantes foi escolhido para nomear a premiação pelo jornalista Orpheu Salles, fundador da Revista, por representar a luta incansável pela Justiça.

Seminário – A programação do Seminário contou com dois dias de intensos debates sobre temas como os direitos trabalhistas das mulheres, novas formas de contratação e os limites do direito de greve. Na solenidade de abertura, o Ministro Presidente Emmanoel Pereira ressaltou o papel do TST para o aprimoramento da democracia e para a construção de um País mais justo, com equilíbrio entre os interesses do capital e do trabalho. “Em toda a sua trajetória, a Justiça do Trabalho esteve mais próxima da população e, essencialmente, dos mais vulneráveis, dos trabalhadores. Daí a origem do nosso lema: O Tribunal da Justiça Social”, afirmou.

Uma das mais destacadas participantes do Seminário foi a Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia Antunes Rocha – integrante do Conselho Editorial da Revista JC – que  em sua palestra “Justiça do Trabalho e preceitos constitucionais”, ressaltou o valor social do trabalho. “Convivemos com a escravidão, que fez com que o trabalho não fosse um direito, mas um castigo para o escravizado. Quando o trabalho passa a dar a possibilidade do ser humano realizar a sua vocação, ele passa a ser algo inerente à vida”, explicou a ministra.