Apagão moral também atinge o país

5 de agosto de 2001

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No momento em que passamos por uma grave crise de energia, é lamentável que estejamos também enfrentando um apagão moral e ético que atinge o país e as famílias brasileiras. Com tantos assuntos importantes a serem discutidos pelo Congresso Nacional- e com a população a cobrar ações concretas dos seus parlamentares e melhores condições de vida – não podemos perder tempo com propostas como a de união civil ou parceria civil entre pessoas do mesmo sexo, o chamado “casamento gay” . Será esta uma prioridade nacional?

Se querem garantir o direito de herança ou bens do companheiro ou companheira, ou a quem quer que seja, o nosso C6digo Civil (Art. 1.363) já o permite. Por esse artigo, ” pode celebrar contrato de sociedade as pessoas que mutua mente se obrigam a combinar seus esforços ou recursos, para lograr fins comuns”,com uma posterior divisão de patrimônio, partilha de bens, direito de herança e tudo. Está claro, que o verdadeiro interesse dos autores dessa proposta de união civil e legalizar o casamento de homem com homem, de mulher com mulher, usando da mesma estratégia utilizada em países como a Holanda: primeiro, se legaliza a união ou parceria, proibindo a adoção de crianças. Depois libera-se a adoção de crianças por esses casais e em seguida, como vem se fazendo na Holanda, oficializa-se o “matrimonio”, com direito a véu e grinalda, como vimos recentemente em todos os jornais e televisões do país como uma das mais novas conquistas dos homossexuais holandeses, país onde a maconha e a prostituição também são legalizadas. Grandes países desenvolvidos como os Estados Unidos, Japão, Itália, Canadá e Alemanha jamais ousaram propor a união civil entre homossexuais, através dos seus Parlamentos, par que sabem da importância de se preservar a Família. A Família constituída por uma bela relação entre um Homem e uma Mulher, como nos legou a lei de Deus e dos homens de bem.

É preciso deixar claro que nada tenho contra os homossexuais, que merecem todo o nosso respeito. Abomino qualquer tipo de violência contra qualquer cidadão. Mas o casamento, só entre um Homem e uma Mulher. É nosso dever valorizar a Família e não destruíla.

Todas as pesquisas mostram que o declínio da Família, as agressões que esta vem sofrendo através de propostas como a de união entre pessoas do mesmo sexo são responsáveis por mais infelicidade do que qualquer outro acontecimento de nosso século.

Não é por existir o homossexualismo que vamos legalizar a união entre homossexuais. Não é por existir o incesto (a criminosa relação sexual entre pais e filhos) que vamos instituí-lo em lei. Defendo o direito de privacidade de todo cidadão brasileiro. Mas não podemos dar respaldo legal a atos que agridem a consciência do povo brasileiro, que atentam contra os nossos valores morais, éticos e cristãos e que, acima de tudo, representam a destruição da célula mater da sociedade, que é a FAMÍLIA pela qual lutamos e defendemos contra todos os atos de insensatez e irresponsabilidade.

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