Direitos Humanos

13 de agosto de 2014

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Prêmio Juíza Patrícia Acioli é lançado no Rio de Janeiro. Na terceira edição, iniciativa tem como tema “Educação e Direitos Humanos: A pessoa em primeiro lugar”. Poderão concorrer interessados de todo o País

Estão abertas as inscrições para o Prémio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos. A 3a edição da iniciativa, que é promovida pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), foi lançada na noite desta segunda-feira (11/8), em solenidade que contou com a participação de representantes de diversos segmentos da sociedade. O tema deste ano é “Educação e Direitos Humanos: A pessoa em primeiro lugar”.

O lançamento ocorreu no auditório da Escola dos Magistrados do Estado do Rio (Emerj). Na cerimônia, o presidente da Amaerj destacou a importância da premiação. “Esse é o ano em que o Prêmio Juíza Patrícia Acioli se afirma como o grande prêmio de Direitos Humanos do Brasil. Todos têm direito à saúde, à educação e à segurança pública. A premiação é um mergulho na sociedade, na individualidade de cada um, para mostrar as ideias e ações que beneficiam a coletividade”, afirmou.

Inscrições

As inscrições vão até o dia 8 de outubro. Poderão concorrer interessados de todo o País, nas categorias Trabalhos Acadêmicos e Práticas Humanísticas. Os prêmios são de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, para o primeiro, segundo e terceiro colocados.

Estudantes das escolas municipais do Rio de Janeiro também poderão se inscrever na categoria Redações do Ensino Fundamental. O tema dessa edição é “Brasil, Cidadania e Direitos Humanos”. Os três primeiros colocados ganharão um tablet.

Além dos prêmios previstos, os vencedores receberão um troféu estilizado com a imagem da juíza Patrícia. A entrega ocorrerá na solenidade de encerramento do Prêmio, marcada para ocorrer no dia 17 de novembro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A cerimônia será conduzida pela presidente da Fundação Theatro Municipal, Carla Camurati. Já confirmaram presença o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti.

Lançamento

O lançamento da 3a Edição do Prêmio Juíza Patrícia Acioli contou com uma exposição de quadros pintados por detentos e com a apresentação da Orquestra Maré do Amanhã e do Grupo Restauros. Prestigiaram a cerimônia de abertura diversas autoridades, como a desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio; os familiares da juíza Patrícia Acioli; os deputados federais Alessandro Molon, Benedita da Silva, Hugo Leal e Jean Wyllys; os deputados estaduais Inês Pandeló e Rosângela Gomes; assim como o presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, Técio Lins e Silva.

Leila Mariano destacou o simbolismo da premiação. “Nós magistrados temos um compromisso em concretizar a nossa Constituição, consequentemente em buscar a defesa dos Direitos Humanos. Portanto, ver que os ideais da Patrícia Acioli, que são os ideais de todos nós, estão se perpetuando é uma grata satisfação. A causa dos Direitos Humanos precisa ser enfrentada dia a dia e é primordial um foco na educação”, afirmou.

O Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos foi instituído em 2012 pela Amaerj, em homenagem a magistrada da 4a Vara Criminal de São Gonçalo, assassinada em Piratininga, Niterói, em agosto de 2011. A premiação é aberta ao público de todo o País e visa a promoção da cidadania por meio do diálogo entre o Poder Judiciário e a sociedade.

* Com informações da Amaerj